Esse livro me tirou o fôlego do início ao fim da leitura, de uma forma impressionante, sufocante, dramática e sensível.
Esse romance tem uma narrativa nada convencional e mistura presente e passado sem muitas elucidações, então cabe ao leitor permanecer atento e interpretar os eventos e sentimentos dessa protagonista em sua trajetória de luto e superação.
A perda drástica e súbita da melhor amiga é o estopim para que comece a analisar sua história de vida e todas as suas faltas, que a transformaram na mulher sofrida, porém forte que se torna ao longo do livro.
"Agir. Esse foi o verbo que aprendi. Sentir, não."
Nesta história sobre lutos, maternidade, autoconhecimento e cura, a autora constrói, com muita sensibilidade e potência, uma teia de conflitos e suas repercussões enquanto conduz a protagonista por uma viagem introspectiva pela própria história e a faz confrontar seus sentimentos mais profundos e inacessíveis.
Ao longo dessa jornada heroica de autoconhecimento e reconstrução da sua autoestima, ela se reconhece e aceita seu passado e seus traumas como parte de si e os acolhe para os próximos capítulos dessa trajetória que ela escolhe percorrer.
"Não seu quem me habita neste momento. A filha não amada, a criança rejeitada, a esposa abandonada ou a amiga enlutada. Talvez todas. Talvez nenhuma. Entre ficção e realidade existem mil nuances nunca reveladas."
Faça as malas e dispa-se de todos os preconceitos e julgamentos para se redescobrir também na pele dessa personagem tão real e cheia de camadas e analisar sua própria história de vida através das emoções tão vívidas que a autora proporciona neste livro belíssimo e comovente.
Vamos viajar?!
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Eu amei a resenha! Muito obrigada pela leitura, pelo compartilhamento e por dar uma chance ao meu livro!
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado! Eu que agradeço, como leitora, por esse livro tão emocionante!
Excluirtambem me senti assim com essa leitura
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