Procurando um livro para sair de uma ressaca literária? Essa é a leitura perfeita!
Uma história contada em cartas destinadas ao antigo amor de um longínquo verão, expressando sentimentos profundos e secretos e narrando as aventuras dos momentos vividos em algumas semanas, em reminiscências misturadas com confissões, de forma sincera e emocionante.
É isso que você encontra nas páginas dessa novela (estilo narrativo mais curto que um romance e mais longo que um conto) escrita por Beatriz Garcia.
"Eu gostava mais dos meus sonhos com você do que da realidade sem você. Era preferível viver em um universo paralelo onde nós éramos algo, do que viver no mundo real onde você não era meu."
A história começa quando Christina Seward decide escrever uma carta para Peter Conway, um garoto com quem viveu um intenso romance de verão há muitos anos e de quem nunca ouviu falar desde então. Por longos anos, Chris cumpriu as promessas que fizera a Peter, dentre as quais a de não procurá-lo ou escrevê-lo. Até que decide quebrar essa promessa.
"Você me pediu para que eu nunca te esquecesse. E essa, com certeza, foi a pior de todas, Peter. Porque, como, me diga como, depois de tudo que nós vivemos, como você ainda poderia duvidar que eu fosse esquecer de você."
Através dessa carta, essa aspirante a escritora que não confia muito em seu potencial como autora, revela que seus sentimentos pelo garoto que roubou seu coração e seu fôlego naquele verão do final dos anos 90 são muito mais antigos do que a estação que marcou suas vidas.
"Escrever é despir-se, Peter. Quando alguém como eu, aspirante a escritora, mostra seus esboços para outra pessoa, estamos nos despindo apara ela, confiando nossa forma mais crua e secreta de expressar nossos sentimentos"
Ao longo da descrição de suas principais lembranças daquele verão, e dos momentos anteriores que marcaram sua paixão por esse garoto inesquecível, Chris faz revelações e confissões e conduz o leitor por uma história de crescimento, embalada por muitas canções, narrando, de forma sutil e delicada, como lidou com o luto pela perda do pai, com a ansiedade sobre o futuro e a despedida da infância e de tudo que lhe era familiar antes de enfrentar a ida para a faculdade.
"A tristeza era apenas um sentimento passageiro, mas a felicidade era uma constante."
A forma como Beatriz decidiu contar essa história, em forma de cartas, faz o leitor afundar nessa narrativa e aproximar-se ainda mais da nostalgia e das emoções da protagonista, revivendo as sensações, anseios e receios do primeiro amor e a tensão e pressão dessa iminente despedida, quando sabemos que o amor de verão não sobe serra.
Apesar de algumas das reviravoltas do livro serem agridoces e até um pouco dramáticas, a leitura não deixa nenhum dissabor para o leitor, mas uma sensação de profunda saudade da adolescência, dos verões passados e uma mensagem de aproveitar cada momento como sendo único e especial, pois nada é eterno e, especialmente os verões, são efêmeros.
"Eu espero que, durante todo esse tempo, você tenha sentido o que eu realmente não pude dizer em palavras."
Faça as malas e embarque nessa aventura romântica e espontânea por um verão que marcou a vida de dois jovens e experimente toda a emoção de recordar dos verões da sua vida, enquanto faz nota mental para viver intensamente, pois, como a própria sinopse alerta, às vezes a vida não permite segundas chances!
Vamos viajar?!
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